Nascida como homenagem à matriarca da família, a AdegaMãe é o berço de vinhos de excelência. Uma das mais belas adegas portuguesas que tem muito que se lhe diga.
Perfeitamente enquadrada na paisagem da região de Torres Vedras, surge a AdegaMãe como um miradouro para as vinhas. Celebrando a herança histórica de um território fortemente marcado pela cultura da vinha e do vinho, a AdegaMãe é o sonho concretizado de uma família empreendedora que partilha uma forte paixão pela terra onde nasceu, ali mesmo ao lado do mar. Mas a paixão pela costa atlântica revela-se noutras áreas. Afinal, estamos a falar da família Alves, fundadora do Grupo Riberalves, referência no setor do bacalhau.
Comecemos pelo princípio. “Nascidos e criados na região de Torres Vedras, ligados a todo este ambiente – à praia, ao campo. Esta é a nossa casa, o nosso lar”, partilha Bernardo Alves, diretor-geral do grupo familiar. Grupo que já tinha em vista o alargamento da área de negócio, com vontade de dar corpo à ligação com a região e ao fascínio pelos vinhos. Da ideia passou-se à prática. Em 2007 começou a ser pensado o projeto de raiz, em 2009 iniciou-se a construção e no ano 2010 tinham o primeiro vinho, nesta que é uma das nove denominações de origem da Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa.
Na viagem pel’A Alma dos Vinhos de Lisboa, na companhia da All Aboard Family, fomos visitar a AdegaMãe, descobrimos a sua história e revelamos tudo o que tem para oferecer.
“Há toda uma ligação à volta do bacalhau e do vinho, desde sempre, na família. Simplesmente, as coisas foram acontecendo”, conta-nos Bernardo Alves. E esse elo tem muita história.
Dory, o primeiro e talvez o mais emblemático dos vinhos da AdegaMãe, foi a materialização desta maridagem que faz jus à forte conexão entre a família, o mar e o vinho. Adotar o nome de um tipo de barco de pesca “é uma homenagem aos pescadores que pescaram tantos anos bacalhau nas terras do Canadá em embarcações pequenas”.
“O pai do meu pai vendia bacalhau numa pequena mercearia aqui perto. Já o pai da minha mãe tinha a garrafeira do Oeste, em Torres Vedras, e vendia vinho.”
“[O facto de] a própria adega criar os seus próprios vinhos também representa algo de matriarca e algo de criação associado ao nome ‘Mãe’”.
“A proximidade da costa atlântica é decisiva” na criação de vinhos frescos, atlânticos e minerais, destaca Bernardo Alves. E é esse terroir fortemente influenciado pela brisa marítima que confere caráter e distinção aos vinhos da AdegaMãe.
Relativamente às vinhas, a AdegaMãe tem várias castas, desde nacionais a internacionais. “Dentro dos tintos podemos encontrar um Pinot Noir, um Merlot, uma Touriga Franca, uma Touriga Nacional. Já nos brancos, temos castas diferentes como Riesling, um Chardonnay ou um Sauvignon Blanc; e temos os Arintos. Para nós é importante trabalhar casta a casta e a AdegaMãe oferece uma variedade de 13 monocastas para o mercado”, sublinha Bernardo Alves.
O jogo entre blends e monocastas é outro segredo para o sucesso que conta com o enólogo Diogo Lopes, no projeto desde o dia zero, e assenta em muito trabalho e dedicação. Na adega, a tradição caminha de mãos dadas com a indústria moderna de vinificação, desde as prensas, cubas e receção até ao próprio estágio do vinho nas barricas de carvalho francês e americano.
Já os vinhos podem ser encontrados um pouco por todo o lado, desde as grandes superfícies à restauração, de norte a sul do país e ilhas. Mas só na loja AdegaMãe está à disposição a gama completa.
O segredo dos vinhos da AdegaMãe:
Explica-nos Bernardo Alves que na essência do sucesso está um somatório de fatores que passa por “acreditar muito que é possível marcar a diferença. A alma da AdegaMãe é união, trabalho, acreditar”. O resultado está à vista.
A sugestão da AdegaMãe:
Com uma ampla variedade de castas e uma gama alargada de vinhos – dos brancos e tintos aos rosés e espumantes –, para Bernardo Alves “os vinhos Dory são preço-qualidade muito equilibrados”. Mas a escolha é vasta e há vinhos para todos os gostos e ocasiões, como “as monocastas, vinhos de parcela, terroir ou o Adega Mãe Reserva, que são vinhos mais complexos.” Já um bom lombo de bacalhau, Bernardo Alves gosta de acompanhar com um branco complexo: “Um Adega Mãe Reserva Branco, um Vital Vinhas Velhas, um Chardonnay.” Como nós, não deixe de provar.
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